O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) foi autorizado a contratar novos profissionais, que vêm colmatar algumas carências da Instituição ao nível dos seus recursos humanos, sentidas já há vários anos. Estes profissionais são enfermeiros, técnicos de saúde, administrativos e auxiliares, num total de 90, a que vêm juntar-se os 13 médicos especialistas contratados através das vagas atribuídas nos concursos autorizados pela Tutela.

Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do CHL, congratula-se com estas autorizações, «conseguidas através de uma sensibilização constante e persistente junto do Ministério da Saúde». «Sobretudo nestes dois últimos meses, recebemos um número significativo de novos colaboradores, que vêm atenuar algumas das nossas necessidades em recursos humanos, já com vários anos, e corrigir as evidentes e conhecidas desigualdades e assimetrias existentes», explica.

«Temos compensado muitas destas dificuldades em recursos humanos com o redobrado esforço dos nossos colaboradores, que, com pouco, fazem muito, garantindo a qualidade, a segurança e a confiança dos nossos cidadãos nos cuidados que prestam», salienta o presidente do CA do CHL.

Já foram contratados 90 profissionais, entre enfermeiros, psicólogos, técnicos superiores na área da Nutrição, Cardiopneumologia, Radiologia, Análises Clínicas e Saúde Pública, Medicina Física e Reabilitação, Audiologia e Ortóptica, assim como técnicos administrativos, nomeadamente técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais. O CHL tem ainda pendente a contratação de mais 59 colaboradores (enfermeiros, técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais), essenciais para a sua atividade, para os quais espera vir a obter a curto prazo novas autorizações.

No que respeita a médicos, foram já integrados no CHL ao longo deste ano 13 especialistas, a saber, um fisiatra, um gastrenterologista, três ginecologistas/obstetras, três especialistas em medicina interna, um neurologista, um oftalmologista, um pediatra e dois urologistas, que vêm igualmente «aumentar a nossa capacidade de resposta nestas especialidades, com impacto na melhoria no acesso aos cuidados de saúde pelos nossos cidadãos», explica Helder Roque.

Helder Roque refere que «o nosso objetivo é, como sempre foi, prosseguir num caminho de prestação de bons cuidados de saúde na nossa região». «Se as respostas positivas que agora recebemos nos permitem aligeirar as dificuldades sentidas, colmatando algumas carências mais acentuadas, não as resolvem completamente, pelo que mais não nos resta senão continuar a insistir com a Tutela, que tem demonstrado colaboração e sensibilidade para corresponder às nossas solicitações», explica, acrescentando que «aguardamos, evidentemente, mais autorizações de contratação, que possam definitivamente responder às necessidades e assimetrias há muito evidenciadas».