Centro Hospitalar de Leiria inicia a retoma gradual da atividade assistencial
Nova fase arranca mantendo medidas que garantem a segurança de profissionais e utentes
O Centro Hospitalar de Leiria deu início à retoma gradual da atividade assistencial não urgente, garantindo que se mantém a segurança de profissionais e utentes nesta nova fase. Assim, a 28 de abril o Serviço de Urgência Geral regressou já à sua localização habitual, onde até agora funcionava em exclusivo a Urgência COVID-19, libertando assim o espaço da Consulta Externa, Medicina Física e Reabilitação e Cirurgia de Ambulatório, unidades que foram totalmente desinfetadas e higienizadas por equipas especializadas da Guarda Nacional Republicana, no âmbito de um protocolo com a Proteção Civil.
Até ao dia de hoje, 30 de abril, são também repostas as equipas de enfermagem e as equipas médicas com escalas na Urgência, que regressam aos seus serviços de origem, são restruturados os serviços de internamento, e são libertados os gabinetes da Consulta Externa ocupados com as colheitas do Serviço de Patologia Clínica.
A partir de dia 4 de maio serão retomadas as marcações de primeiras consultas presenciais, e o agendamento das consultas subsequentes sem a presença do doente, por telefone, nas situações em que esta opção seja possível; as consultas serão realizadas de forma descentralizada, nas três unidades do CHL, Leiria, Pombal e Alcobaça; e serão remarcados os exames de diagnóstico e terapêutica desmarcados por causa da COVID-19. De forma a garantir a segurança de todos, só será permitida a entrada dos utentes 30 minutos antes dos exames e consultas, não será permitida a presença de acompanhantes (salvo em situações excecionais), e nas salas de espera, para manter o distanciamento social, estarão marcadas as cadeiras em que os utentes se poderão sentar.
A partir desta data passarão também a ser realizadas cirurgias convencionais e de ambulatório no bloco operatório central e no bloco operatório da Cirurgia de Ambulatório do Hospital de Santo André. As cirurgias serão igualmente retomadas no bloco operatório do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, aumentando em duas vezes e meia a capacidade instalada antes da pandemia da COVID-19.
Licínio de Carvalho, presidente do Conselho de Administração do CHL, salienta que «esta será uma fase de retoma gradual, em que é necessário, acima de tudo, garantir a segurança de utentes e profissionais, já que a pandemia se mantém, e o risco de infeção é muito real e elevado». «Para assegurarmos que todas as normas são cumpridas, foi identificada a necessidade de fazermos alguns investimentos, nomeadamente na aquisição de dois equipamentos de raio-x portáteis, de um novo ecógrafo e de equipamento informático para equipar as áreas COVID; na adaptação do serviço de urgência para efeitos de separação de circuitos de doentes COVID e não COVID; na criação de uma central de colheitas para ser possível a separação de circuitos; e na construção de dois quartos de pressão negativa, num valor global de 450 mil euros», explica o responsável.
O plano de retoma gradual da atividade assistencial será avaliado ao fim de 15 dias de forma a definir a abordagem a adotar no mês de junho. «Agradecemos a colaboração de todos, profissionais e utentes, nesta nova fase, que será essencial para garantir que todos tenham os cuidados de saúde que necessitam», sublinha Licínio de Carvalho.
30 de abril de 2020.