O Centro Hospitalar de Leiria vai receber já no próximo ano 20 novos médicos internos para formação específica durante cinco anos, que reforçarão os recursos humanos das suas unidades hospitalares, e que se vêm juntar aos mais de 100 que atualmente recebem formação no CHL. Os jovens médicos integrarão 12 serviços do CHL, que englobam as especialidades de anestesiologia, cardiologia, dermatologia, gastroenterologia, ginecologia/obstetrícia, medicina física e reabilitação, oftalmologia, ortopedia, medicina interna, pediatria, psiquiatria, e cirurgia geral.

Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do CHL, congratula-se com a escolha dos jovens médicos, porque «reconhecem a nossa boa capacidade formativa, os nossos internos são bem qualificados, e terminam a sua formação bem preparados para o seu caminho futuro, o que muito nos orgulha». «Os internos são profissionais muito importantes na nossa instituição, têm um papel fundamental junto dos doentes também na componente humana, e esse empenho e dedicação é sentido pelos utentes, que os valorizam e percebem, cada vez melhor, o seu papel», realça.

«Em 2005 tínhamos 24 médicos no Internato Médico de Formação Específica e este ano temos 84, distribuídos por 13 serviços do nosso Hospital, para além de 18 médicos de formação específica de medicina geral e familiar, e 28 do internato do ano comum», salienta o presidente do CA do CHL. «Há uma clara evolução na aposta formativa, e que tem sido uma opção estratégica do CHL».

O mapa de vagas foi divulgado no dia 15 de dezembro, no sítio online da Administração Central do Sistema de Saúde. Este ano foram disponibilizadas 1.519 vagas normais, mais 70 do que no ano passado, nomeadamente na especialidade de medicina geral e familiar. Os médicos internos formalizam as suas escolhas até esta sexta-feira, dia 19 de dezembro, e têm de se apresentar ao trabalho no dia 2 de janeiro de 2015.

Helder Roque reforça que «este é um hospital que tem crescido para responder às necessidades e bem-estar dos seus cidadãos, e que quer continuar a crescer, a diferenciar-se e a especializar-se mais». «A dedicação, disponibilidade, resiliência, empenho e trabalho dos novos internos vão contribuir para mantermos um hospital mais eficiente e mais humano, bem como atualizar os nossos conhecimentos e reforçar a nossa valorização técnica», conclui.