O Centro Hospitalar de Leiria, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Pinhal Litoral, e o Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) formalizaram no dia 19 de outubro, um protocolo de cooperação para o desenvolvimento do projeto DARE+ (Diabetes: + apoio pelos Responsáveis Escolares), que pretende promover a integração saudável da criança com diabetes tipo 1 em contexto escolar, através da formação a equipas de saúde, docentes e não docentes, e encarregados de educação.

O protocolo estabelece que o ACES Pinhal Litoral dê formação aos enfermeiros que desenvolvem saúde escolar, e formação aos vários docentes e não docentes que lidam diretamente com crianças e adolescentes com diabetes das escolas da sua área de influência. Através da Unidade Coordenadora da Diabetes, o CHL tem uma equipa definida e um plano de cuidados para a intervenção necessária, e de apoio dos enfermeiros dos centros de saúde. O IPLeiria irá monitorizar o acompanhamento da formação e das ações realizadas.

A formação para os docentes e não docentes é específica sobre as competências adequadas ao acompanhamento do aluno, nomeadamente a injeção de insulina e determinação da glicemia, o reconhecimento e tratamento das hipoglicemias, e definição do sistema de alerta em situações de emergência.

Este protocolo permite, como explicou Bilhota Xavier, diretor do Serviço de Pediatria do CHL, «apoiar os serviços de educação para saber lidar com estas crianças que têm diabetes tipo 1, e saber identificar as diversas situações, ultrapassando os constrangimentos dos docentes».

Isabel Poças, diretora executiva do ACES Pinhal Litoral, referiu que «este é um projeto particularmente importante em que não poderíamos deixar de estar presentes, e estamos muito empenhados. Trata-se de um trabalho de equipa alargado que nos possibilita conseguir resultados no tratamento da diabetes da criança e do adolescente».

Nuno Mangas, presidente do IPLeiria, enalteceu «a comunhão de esforços de trabalho e a parceria. Este é um projeto de grande relevância social que nos permite aprender mais e incorporar mais na formação inicial de professores». «Tendo em conta que temos responsabilidades em vários âmbitos, é natural juntar as áreas de competência e de conhecimento, que contribua para a resolução deste problema da diabetes», rematou Nuno Mangas.

«O CHL tem vindo a intervir na área da diabetes junto da comunidade. Aqui inovamos e sabemos fazer bem. Este projeto mostra que juntos temos potencial e podemos aliviar o sofrimento das crianças diabéticas», destacou Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do CHL. «Quero congratular todos os profissionais envolvidos, que se têm mostrado empreendedores e disponíveis», realçou.