«O Centro Hospitalar de Leiria é para nós uma referência a nível nacional»
Secretário de Estado Adjunto e da Saúde esteve numa visita de trabalho do CHL
«O Centro Hospitalar de Leiria é para nós uma referência a nível nacional», afirmou Fernando Araújo, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, numa visita de trabalho que realizou na manhã desta terça-feira, 23 de janeiro, ao Hospital de Santo André, unidade de Leiria do Centro Hospitalar de Leiria. «O CHL tem um trabalho impressionante, por exemplo os mais de 71% de cirurgias de ambulatório realizadas, no total de cirurgias, até novembro de 2017, são dados muito impressionantes que revelam que quando colocamos os desafios vocês atingem e ultrapassam, o que nos dá uma grande confiança nesta equipa», referiu Fernando Araújo.
«A razão da minha vinda cá são vocês, os colaboradores do CHL», realçou, explicando que «vim hoje aqui inteirar-me dos desafios do CHL e perceber como a Tutela pode ajudar o Centro Hospitalar a ultrapassá-los e a crescer». «É a resiliência e a qualidade dos profissionais que aqui trabalham que faz a diferença nesta instituição», afirmou o Secretário de Estado.
Na cerimónia que decorreu no auditório do HSA, presidida pelo Secretário de Estado, os 28 diretores de serviço assinaram com o Conselho de Administração o Termo de Posse e o Acordo de Contratualização Interna 2018, a «assunção pública do compromisso e responsabilização coletiva de melhor servir a causa pública», explicou Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do CHL. Um ato simbólico «com impactos reais e objetivos concretos, que compromete a todos, num espírito de equipa», reconheceu Fernando Araújo, sublinhando que, neste Centro Hospitalar, «servir os utentes e conseguir sustentabilidade é um desafio superado».
Este aspeto foi igualmente destacado por Helder Roque, que afirmou que o CHL é atualmente uma instituição «respeitada e reconhecida», onde «na verdade, com o envolvimento de todos, conseguimos criar um Centro Hospitalar mais eficiente e mais humano». «Melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados aos cidadãos desta região tem sido o grande desafio do CHL, a par de uma estratégia de crescimento, diferenciação e rigor», acrescentou, alertando, no entanto, que «os nossos três hospitais ganharam um impulso muito grande, mas este ciclo precisa de ser renovado para que o CHL possa responder às necessidades atuais dos utentes, colaboradores e cidadãos em geral».
Na sua intervenção, Helder Roque deixou um pedido ao governante: «Atrevo-me a pedir-lhe que reconheça a realidade do CHL, esta dupla realidade que transformou esta instituição reconhecida e merecedora da confiança dos seus cidadãos, e a realidade atual, dura, esforçada, empenhada e muito dedicada para assegurar o nível de desempenho a que nos habituámos e que V. Exa. esteja disponível para valorizar e, já agora, potenciar o trabalho que todos os nossos colaboradores têm vindo a desenvolver».
«Permitam-nos que com autonomia e sem interferências que condicionam o elevado potencial que possuímos, responsavelmente possamos acrescentar valor aos recursos humanos e financeiros colocados ao nosso dispor», explicou o presidente do Conselho de Administração. «Acredito que vamos, todos nós, continuar a dar o nosso melhor, neste trabalho incessante de servir, é de servir que se trata, de servir cada vez mais e melhor os nossos cidadãos. Porque este é o nosso projeto que valorizamos com carinho, com emoção mas também com persistência e resiliência».
O Secretário de Estado salientou quatro áreas, desafios que o CHL aceitou e, «mesmo com algumas limitações, não deixou de responder e cumprir»: a Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos, que entrou recentemente em funcionamento, mesmo com limitações ao nível dos recursos humanos, trabalha de forma profissional e empenhada; a Unidade de Cuidados Paliativos (a criar no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira), e cujo financiamento foi recentemente aprovado; os programas de Reabilitação Cardíaca e Reabilitação Respiratória, novas áreas no CHL e uma aposta das políticas nacionais de saúde, assentes na prevenção e reabilitação; e a Saúde Mental, uma área prioritária para a Tutela, que teve no CHL grandes desenvolvimentos, com a abertura do Hospital de Dia de Psiquiatria, o alargamento do horário de apoio ao serviço de urgência e das equipas de apoio domiciliário.
O encontro de trabalho com o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde contou ainda com a presença da presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Centro, Rosa Reis Marques, e incluiu a visita a vários serviços e setores do HSA, nomeadamente a Consulta Externa (incluindo a área da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos), o Hospital de Dia, o Serviço de Medicina Física e Reabilitação (onde também decorrem as sessões do Programa de Reabilitação Cardíaca), o Serviço de Pneumologia (onde também funciona o Programa de Reabilitação Respiratória), o Serviço de Cardiologia, a Unidade de Hemodinâmica e a Unidade de Intervenção Cardiovascular, e o Serviço de Medicina Intensiva.
23 de janeiro de 2018