«Temos grandes profissionais de saúde que mostram disponibilidade para ultrapassar as dificuldades, e dão saúde a quem está doente», destacou Paulo Macedo, ministro da Saúde, ao atribuir a Medalha de Serviços Distintos, Grau Ouro, ao Centro Hospitalar de Leiria, como prova de reconhecimento dos serviços relevantes prestados à Saúde Pública. O anúncio foi feito no dia 20 de janeiro, no final da sessão solene no auditório do Hospital de Santo André, que juntou profissionais de saúde e colaboradores do CHL, e personalidades de diversas entidades da Região.

O ministro da Saúde destacou que «este centro hospitalar está num processo de acreditação, aposta na qualidade, mostra um equilíbrio financeiro ao longo dos anos, e mantém um envolvimento com a comunidade. A Medalha de Serviços Distintos, Grau Ouro, reconhece e valoriza o trabalho dos profissionais desta instituição, que com a sua dedicação e disponibilidade para servir, realizam um trabalho de reconhecida qualidade», rematou.

Paulo Macedo sublinhou que, «nesta quarta visita que faço ao CHL, temos visto o seu desenvolvimento, não esquecendo que integrou dois hospitais em contexto de austeridade, facto que lhes deu uma nova dinâmica e uma maior satisfação da população que assistem. Devo salientar a importância da firmação de acordos com várias entidades, que se traduz numa forte cooperação institucional do CHL». O ministro da Saúde afirmou o reforço que ultimamente tem sido feito na área dos recursos humanos, com a autorização da contratação de 200 profissionais das mais diversas categorias e a importância de efetivar a ocupação das vagas disponibilizadas nos concursos em curso, dotando o CHL de mais médicos.

A visita do ministro da Saúde ao CHL teve início às 10h00, com uma reunião de trabalho com o presidente do Conselho de Administração (CA), Helder Roque, onde foram analisados assuntos pendentes, que têm vindo a ser tratados ao nível do Ministério da Saúde e relacionados com carências e constrangimentos. A sessão solene começou às 11h00 com a assinatura de cinco protocolos com várias entidades da região, nomeadamente o Instituto Politécnico de Leiria, a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria, a Câmara Municipal de Leiria (Pelouro da Cultura), a SAMP – Sociedade Artística Musical dos Pousos, e ainda a empresa Blueclinical – Investigação e Desenvolvimento em Saúde, Lda.

O novo vídeo institucional do CHL, já disponível no site da instituição, foi apresentado publicamente, e seguiram-se as intervenções de vários profissionais da instituição que deram a conhecer projetos em curso nas áreas da qualidade, investigação, formação, humanização e planeamento estratégico.

Helder Roque agradeceu a presença de todos, e, dirigindo-se ao ministro Paulo Macedo, salientou a atenção que tem dedicado ao nosso centro hospitalar. «Em breve esperamos encontrar novas soluções para os desafios atuais e conto com o seu apoio, que nunca me negou, e que consigamos encontrar as soluções para as nossas dificuldades atuais nomeadamente em recursos humanos médicos onde somos muito carenciados». O presidente do CA reforçou que, para além do trabalho interno feito com muito empenho e determinação, «o Centro Hospitalar tem tido uma grande intervenção na comunidade, que é um enriquecimento da nossa implementação e afirmação. Prova disso é a assinatura de cinco protocolos com entidades da região, a quem, como parceiros, agradeço a colaboração».

«Temos um rumo bem traçado estrategicamente e uma gestão rigorosa do dinheiro público. Reconhecemos o esforço e a sobrecarga que os nossos profissionais têm, e que diariamente “vestem a camisola da instituição”», destacou Helder Roque. «Apostamos na transparência, na proximidade, na partilha de informação e na mobilização. Afinal somos “uma equipa”, em que procuramos a consolidação, a coesão e a articulação entre serviços e colaboradores. Sabemos que ainda é possível aumentar a satisfação dos nossos utentes e famílias, e nesse sentido temos vindo a trabalhar em novos projetos».

O ministro Paulo Macedo deixou também uma pequena nota sobre as urgências a nível nacional: «Devemos fazer melhor e continuar a fazer bem, e para isso precisamos do apoio de todos, dos utentes que devem recorrer aos centros de saúde e à Linha de Saúde 24; dos centros de saúde que devem ter uma maior dinâmica; e dos hospitais que devem mudar de procedimentos, devidamente adaptados às circunstâncias».