De acordo com a World Health Organization (WHO), em 2020 registaram-se 5.415 novos casos de Cancro do Pulmão, representando a principal causa de morte por doença oncológica em Portugal.
 

A maioria dos doentes são diagnosticados já em fase avançada de doença, uma vez que o tumor pode desenvolver-se durante bastante tempo sem dar sintomas. E quando estes surgem são muitas vezes desvalorizados. É importante estar atento a queixas de tosse persistente, expetoração com sangue e dor torácica, e procurar avaliação médica.
 

Felizmente tem havido grande desenvolvimento em terapêuticas inovadoras para o Cancro do Pulmão, com ganhos inquestionáveis em termos de sobrevivência e qualidade de vida. Contudo, a aposta na prevenção desta doença tão agressiva tem obrigatoriamente de ser a prioridade.
 

Sabe-se que o tabaco é o principal fator de risco para Cancro do Pulmão. Entre 85-90% dos novos casos são detetados em fumadores e por isso somente com uma redução dos hábitos tabágicos da população se poderá atingir uma redução do número de casos.
 

Perante este inegável conhecimento dos efeitos nefastos do tabaco têm surgido as novas formas de tabaco, como o cigarro eletrónico e tabaco aquecido, cuja a verdadeira dimensão dos seus efeitos só será melhor conhecida no futuro. Contudo, de acordo com a evidência científica atual, mantêm muitos dos malefícios já conhecidos do tabaco tradicional.
 

A exposição profissional, as alterações moleculares e o envelhecimento são também fatores de risco para Cancro do Pulmão e a ter em conta na abordagem desta doença.
 

Com a prevenção, o diagnóstico precoce da doença e o acesso às terapêuticas inovadoras acreditamos que a alteração da história natural do Cancro do Pulmão seja possível!
 

Estamos aqui para ajudar! 
 

Conheça a equipa do Serviço de Pneumologia do CHL.
 

Artigo elaborado por:

Sónia Silva

Médica Responsável pelo Serviço de Pneumologia Oncológica do Centro Hospitalar de Leiria